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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O dia mais estressante da vida

ou, Como Nem Tudo São Flores O Tempo Todo
ou, Como O Housing Office Me Fez Envelhecer 10 Anos Em Um Dia Por Nada

Prefácio
Esse texto não conseguiu refletir com veracidade todo o estresse vivido por Erica e Renata na data de 13 de agosto de 2012. Coloquem-se na situação, ou multipliquem o estresse/tensão das frases escritas aqui por 10.

PRÓLOGO
Tudo começou no final de abril, quando teve o "sorteio" do alojamento, que não era sorteio porcaria nenhuma porque depois alguém falou pra Renata que na verdade era por ordem de entrada nos alojamentos da New School - por isso ficamos nos últimos lugares. Só sobrou vaga na William Street. Desde então, passamos uns 2 meses tentando entrar em contato com um dos caras do Housing Office, que tinha resolvido o problema da Renata no início do ano - ela tinha caído no William Street, mas alegando que a bolsa não cobria transporte, foi transferida pro Loeb. Mas esse cara nunca respondeu, e perdemos esses meses nessa brincadeira.


No início de julho, entramos em contato com outro cara do Housing (que achamos o nome no nosso ToA mas na real nunca tinha respondido um e-mail) - descobri o telefone dele, liguei, expliquei a situação, ele disse que pelo dia 15 de julho resolveria pra gente. No dia 16 de julho entramos em contato de novo, e no dia 17 ele disse que teria os quartos no dorm da 20th. Eram 2 singles, dividindo um "apertamento" com 2 banheiros e 1 cozinha com CATORZE pessoas. Como a gente já passou perrengue suficiente morando com 3 ou 4 pessoas por causa de diferença de hábitos, e 1 semana num hotel com banheiro compartilhado já deu pra perceber que é muito desconfortável, respondemos que tudo bem, preferíamos ficar no William St e dar um jeito de pagar metrô com nossas economias (o Metrocard mensal custa $104, só pra lembrar). Ele respondeu que colocou a gente numa fila de espera pra algum dos apartamentos próximos à escola que fossem até 5 pessoas por apartamento.
1 semana depois mandamos um e-mail de "follow-up" pra perguntar se tinha aberto uma vaga - a Christin, nossa suitemate que é residence advisor, falou que na verdade o primeiro cara nem trabalhava mais lá. Ou seja, ninguém tinha nem noção que a gente tava pedindo isso desde abril, então pô, a gente saiu meio prejudicada né, fomos pro fim da fila quando na verdade estávamos pedindo desde abril, e nem pra receber um e-mail automático desse primeiro cara falando "Sorry, I don't work here anymore, please contact Mr Whatever for any housing matters."... Então falamos pro segundo cara que estávamos tentando desde abril, e perguntando por notícias.

Ele respondeu meio seco, então deixamos pra lá. A essa altura já tínhamos nos conformado em morar em William St e estávamos bem animadas até, em ir descobrir um bairro novo, um prédio novo, etc.


PARTE I - Saída inesperada
Continuamos lá no Stuy, no 10H1 com a Christin, tudo lindo e tal. Mandamos alguns e-mails pra diretora do prédio e pro escritório do Housing perguntando sobre a mudança pro novo apartamento. É porque é assim: o Summer Housing termina no início de agosto, e o Fall Housing começa no fim do mês. Quem não tem pra onde ir, se cadastra pro "Interim Housing", que cobre essas semanas entre os dois períodos. Mas ninguém nunca avisou se esse Interim Housing queria dizer que a gente ficava mais tempo no apartamento do Summer, ou chegava antes no apartamento do Fall. Mandamos alguns e-mails pra descobrir mas todo mundo respondendo tipo "vocês serão informadas em breve, do dia 6 ao dia 17 de agosto informaremos e vocês terão 48h pra se mudarem". Ok, relaxamos pra esperar as notícias.

A Christin ia se mudar no dia 4 de agosto, e a gente tranquilona lá, achando que ia ficar no apartamento do Summer até o fim, já que ninguém falou nada. Aí, no fim de semana anterior, 26/27 de julho, ela descobriu que o Jacob (amigo dela, que é um amor de pessoa aliás e foi a primeira pessoa do Stuy a me ajudar logo que me mudei), ia se mudar pro nosso apartamento (pro quarto dela), no mesmo fim de semana que ela estava saindo - ou seja, a gente ia ter que sair naquele fim de semana também! Isso porque eles têm que mandar a equipe de faxina fazer a geral no apartamento antes dos moradores novos chegarem.

Ótimo, né! Ainda mais porque naquele fim de semana estaríamos em Chicago! Se não fosse a Christin ser RA e saber dessas coisas, a gente ia estar no meio do show recebendo telefonema do tipo "A equipe de limpeza tá aqui na porta de vocês, e vocês ainda não se mudaram PORQUE?"... Então na segunda-feira após a gente correr atrás e algumas trocas de e-mails, a diretora do Stuy falou que a gente ia pra uma apartamento temporário no Stuy mesmo, e que teríamos que estar fora de lá na quinta-feira, antes de viajarmos!! Só que pra mim teve que ser quarta à noite, porque trabalho o dia inteiro na quinta, né! Passou pra gente o e-mail do diretor do William St, mandamos e-mail e ele respondeu que nosso apartamento lá estaria pronto no dia 13 de agosto e que estava tudo certo pra gente se mudar. Então empacotamos tudo meio às pressas, e ainda por cima foi a semana que eu tive várias crises de enxaqueca, por dias seguidos.

Na quarta-feira, me mudei pro apartamento novo, e a Renata na quinta. E como só íamos ficar uma semana, nem desempacotamos nada. Ficamos morando meio acampadas. O microondas tava quebrado e a gente não podia abrir a cortina porque era no nível da rua então ficava um verdadeiro Big Brother. Depois do Lollapalooza, a semana foi super corrida, eu sempre cheia de coisa pra fazer à noite, etc. Mas tudo certo pra nos mudarmos no dia 13.


PARTE II - Fim de semana pré-mudança
Passamos o fim de semana ajeitando as coisas pra mudança, procurando serviços de mudança etc. Aqui tem o tal do U-Haul, que era a única opção barata. Você aluga um carro/van/caminhão se quiser, você mesmo dirige e devolve depois. Renata fez a reserva pela internet, mas ligou pra confirmar e pessoa disse que a "loja" deles no Chelsea só funcionava até as 7h da noite, que não tinha como ser depois disso (de novo, tínhamos que fazer tudo à noite por causa do meu trabalho). Aí ela cancelou e estávamos vendo outras opçōes. Dial 7 (uma companhia de táxi metida a besta), serviços de mudança, Tudo caríssimo! O Dial 7 não tinha carros de carregar bagagem, e os serviços de mudança só tinham opçōes muito além da nossa necessidade...

Mas aí fuçando o site da U-Haul de novo, descobri que tinha sim como entregar o carro depois das 7h em outras localidades que são 24h! A pessoa que atendeu a Renata antes foi incapaz de falar "Olha, pega o carro às 6h30 aqui, e pode entregar depois no lugar X"!! Santa paciência! Renata ligou de novo, e reservou de novo, e tudo certo, iam ligar na segunda pra confirmar onde estaria o carro, que horas ela poderia pegar etc. Dormimos felizes e relaxadas. Na segunda seria só sair do trabalho, pegar o carro, colocar as coisas e partir pra William Street!

(Devo mencionar que durante a semana recebemos vários comentários meio estranhos no dorm, tipo "o que que vocês tão fazendo aqui ainda?, porque eles precisam limpar todos os quartos antes do Fall"...)


PARTE III - A saga U-Haul
Eu fui pro trabalho na segunda e não sei exatamente o que aconteceu com detalhes até agora, mas basicamente o U-Haul ligou pra Renata falando que o carro estaria pronto ao meio-dia! Daí ela ficou 2h no telefone tentando resolver, e falando que não foi esse horário que ela reservou, que ela só ia poder pegar o carro mais tarde, e foi redirecionada de pessoa em pessoa porque o atendimento do U-Haul é PÉSSIMO!

7:00.
Quando saí do trabalho, fui encontrar com ela num estacionamento perto de onde trabalho, que tinha duas vans da U-Haul disponíveis que ela poderia alugar com uma máquina de auto-atendimento que tem lá, era o tal local que era 24h.

Selecionamos a Van no painel, falamos que precisávamos pra agora. Ok.
Passe seu cartão. Passamos. Driver's license ID. Ok. Expiration date, birthday, ok. Driver's license State. Colocamos RJ. Não aceitou. Colocamos NY. Foi pra próxima tela. Após mais alguns passos, pediu o Social Security Number. Renata não estava com o dela (porque no documento aconselha-se a guardar em casa!!), então fizemos tudo de novo com os meus dados, porque eu tinha o meu número do SSN salvo em algum lugar. Carregando... Carregando.
CAN'T VALIDATE IDENTITY.
Tentamos de novo.
CAN'T VALIDATE IDENTITY.
Ou seja, obviamente o sistema não conseguia bater aquele número de carteira de motorista com o banco de dados americano. Claro. Mas no site e nas ligaçōes falaram que aceitaram carteira de outros países. A gente verificou isso várias vezes antes!
Renata ligou pro U-Haul. Explicou a situação. Transferiram pra outra pessoa. Explicou de novo. Transferiram pra outra pessoa. Explicou de novo. E explicou. E repetiu a mesma coisa 300 vezes porque a pessoa não entendia o problema. A Renata teve que dizer que estava em frente à máquina de RAPID RENTAL, falou das reservas que fez, falou que a pessoa de antes que tinha mandado ela ir pro estacionamento 24h, perguntou se não tinha como eles resolverem isso fazendo como se fosse uma reserva praquela hora mesmo que a gente acessasse pelo terminal... Mas claro, a pessoa não sabia nem de-que-máquina-é-essa-que-essa-garota-tá-falando, a resposta não poderia ser diferente:
I'M AFRAID THERE'S NOTHING I CAN DO FOR YOU.
Mas moça você não tá entendendo, a gente precisa desse carro AGORA!
THERE'S NOTHING I CAN DO.
Obviamente a Renata estourou no telefone, eu também urrando do lado de fora com vontade de socar algo...

Ok, vamos alugar um carro na Hertz. Ou tentar fazer mil viagens de táxi com motoristas estressados e de má vontade como 90% dos taxistas de NY, 98% quando você tem bagagem e tá enrolado.


PARTE IV - Hertz
Fomos pra Hertz mais próxima, aquela rede de aluguel que também tem no Brasil. Nisso já eram 8h. (Eu já mencionei que só podíamos pegar a chave do apartamento novo até as 10h?)

A moça que nos atendeu foi um anjo, sério. Teve toda a paciência do mundo. Já sabíamos que íamos pagar taxa extra por sermos menores de 25... Sabiíamos que ia ser mais caro do que o U-Haul porque em BH quando a mamãe e o papai alugaram carro na Hertz era R$90 a diária! Mas vamos lá. A moça passou o cartão com tudo da Renata. No finalzinho, também precisava de SSN. Tentamos o meu. Não aceitou - porque obviamente quando fiz a conta do banco eu não tinha SSN (que é tipo quase o CPF daqui), então não podiam me autorizar a alugar um carro, né! Não aceitavam Visa Travel Money. Então Renata passou o cartão do pai dela, que ela tem pra emergências. E foi! Ufa! Quase choramos de felicidade.

A moça calculou o total... CENTO E SETENTA E CINCO DÓLARES A DIÁRIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! $175!!!! ONE HUNDRED AND SEVENTY FIVE DOLLARS!!!!!!! 175 OBAMAS!!!!!!
Aí quase choramos de tristeza.
"Mas vamos lá Renata, ainda vai ser melhor que ir de táxi, chega essas horas assim a gente tem que meter a mão no bolso e resolver do único jeito que dá, não tem problema. Paciência"

Aí a impressora da mulher deu problema. Ela tentou consertar, demorou mais, até que desistiu e fez o recibo na mão. Pegamos o Captiva e saímos. Eu pedindo desculpas por ter medo de dirigir, Renata pedindo desculpas por ter se enrolado com o U-Haul, as duas falando que não tinha nada pra pedir desculpas...

A Renata é uma excelente motorista, o que não é surpresa nenhuma, super calma, já que tá acostumada a dirigir no Rio. Chegamos no Stuy. Já eram umas 9h. acho.


PARTE V - Carregamento
Já cansadas depois de tanto estresse, começamos a carregar as coisas pro carro. Teamwork! Os seguranças na portaria vendo a gente passar todas enroladas e nem pra oferecer ajuda. Nem pra abrir a porta. Que vergonha...

Temos muitas caixas e malas, porque temos coisas de cozinha, comida, coisas de banheiro, além de todas as roupas e roupas de cama, material escolar, computadores etc... (Claro que várias dessas coisas não vão voltar pro Brasil)

Sorte que a mala do carro era bem grande, e os bancos de trás deitavam. Entulhamos o carro de coisa, colocamos o endereço no GPS, e lá fomos, Renata de motorista e eu de co-pilota. Quase 10h. Chegamos, e fomos antes pegar as chaves e dar uma olhada no apartamento antes de chegar levando mala. Sabe como é, chave que não funciona,e essas coisas que nós já passamos antes.

Falamos com o segurança e subimos pro escritório dos RAs.


PARTE VI - SURPRESA!!!!
Renata: - Oi, viemos fazer Check-In.
Erica: - É, estamos no 10H1.
RA: - Ah, vocês são a Beth e a Stephanie?
Renata: - Não O_o Erica e Renata...
O RA olha os papéis dele...
RA: - Oh...
Erica: - No "oh..." please x____x
RA: Vocês não foram transferidas pro Loeb Hall?

Parem agora e tentem imaginar a minha reação e da Renata. (Eu tô com o olho cheio d'água só de lembrar.)

- O QUE?????????? COMO ASSIM??????????????????????????????????
- Ué, vocês não tavam com um pedido de transferência pro Loeb Hall?
- Sim, mas... A gente não tinha conseguido. Ninguém nunca falou pra gente... NUNCA!!!!!!!

A gente desabou de chorar. Foi a gota d'água depois de toda essa saga. E choramos e choramos. Os caras devem ter achado que a gente era louca. Contamos toda a história...

O RA foi muito legal e ligou pro Loeb Hall pra confirmar se tava tudo certo pra gente ir pra lá, e deu as notícias pra gente. Já tinha até gente morando no nosso quarto no William Street!!!!!!! O RA ficou se sentindo mal com a situação, mas obviamente a culpa não era dele, coitado, e sim de alguém do Housing que não nos avisou mudamos de quarto.

Estávamos em choque. A gente chorava, e começava a gargalhar. E gritava palavrōes em português. E chorava. E ria. Eu tava tão cansada e estressada e chocada que tava com vontade de vomitar. A gente agradeceu e foi embora pro nosso carro de $175 que alugamos por nada.

Fomos em direção ao Loeb gritando no carro, pensando que se soubéssemos desde o início que era no Loeb, não teríamos empacotado tudo as pressas antes de ir pra Chicago, não teríamos ficado tão acampadas por 1 semana com tudo em caixas, e estaríamos a essa hora terminando a mudança que teríamos feito a pé sem estresse com U-Haul e sem mandar $175 pra Hertz...

Já devia ser umas 10h30.


PARTE VII - Mudança
Fomos pro Loeb e levamos as coisas. Ainda meio chorando, meio rindo da própria desgraça sortuda, exaustas, quebradas, emocionalmente desgastadas, morrendo de fome, carregando caixas, abrindo e fechando carro, subindo e descendo com coisas...

Voltamos pro Stuy, pegamos o resto das coisas que enfiamos no carro de qualquer jeito, fomos pro Loeb, descarregamos. (Estou descrevendo bem resumidamente, porque essa parte não tem detalhes relevantes, foi só uma malhação danada pra duas garotas exaustas e atrapalhadas e sem forças nem pra raciocinar.) Patético a gente colocando tudo no carro pra andar 2 quarteirōes...

Terminamos as 23h50. E ainda tinha que devolver o carro lá na 40th st entre a 2nd e 3rd Av., na Hertz 24h. Fomos, morrendo de fome e de cansaço, estressadas, com sono, com vontade de chorar... Devolvemos o carro desnecessário, ficamos andando procurando um lugar pra comer, mas tudo aqui fecha cedo, fomos até a Times Square, que é lá pra 7a, mas também nada aberto... Exceto a porcaria do Sbarro, com aquela pizza gordurosa e grossa. Foi o jeito. Comemos, pegamos o metrô, que obviamente demorou a chegar pela hora, chegamos em casa e deitamos sem lençol, com a roupa do corpo mesmo, derrotadas pelo cansaço.

Dormi super mal, acordei várias vezes com calor e com frio, tive pesadelos com William St e caixas e carros, e acordei com enxaqueca... Pra vir pro trabalho, chegar cedo e ter que esperar 20 min na porta até a colega que tem a chave chegar, porque todo o resto viajou a trabalho, pra um dia que sei que não vou fazer praticamente nada...


Epílogo
Sim, no final é uma sorte estarmos no Loeb. Temos academia, sala de música, é o melhor dorm perto da faculdade. Temos um forno de verdade (mas não microondas). Estamos no último andar, o que é ótimo.
Sim, no final "é uma história que vai virar motivo de risada e vamos contar pros netos".
Sim, eu não posso reclamar porque no fim nos demos bem, e afinal estamos morando de graça em NY.
Sim, o dinheiro que gastamos no carro é menos do que gastaríamos de metrô morando em William Street.

Mas enquanto o estado de choque praticamente, todas as dores no meu corpo (batata da perna, coxas, costas, braços, ombros, pescoço, cabeça) e a indignação de tudo isso ter sido porque faltou UM e-mail avisando antes que estávamos em outro apartamento, ainda vou continuar com essa cara de zumbi após todo o estresse. Sério, que falta de comunicação surreal...
Quero chegar em casa e tirar uma ótima noite de sono. Quero fazer um bolo no forno novo. Mas vou chegar em casa e vou ter caixas pra abrir, malas pra desfazer e tudo mais... Com o corpo todo doendo...

Se não fosse estarmos juntas, não sei o que aconteceria. Porque eu e Renata, cada uma tem a coisa que a outra não tem. Ela tem a coragem de dirigir. Eu tenho a objetividade e energia (e altura hahaha) pra carregar mais coisa. Ela tem o pulso firme pra resolver as coisas na hora do pepino e ligar pra Deus e o mundo, e eu tenho as palavras pra acalmar um pouco quando a gente tá quase tendo um treco. Ainda bem que temos uma a outra pra nos ajudarmos... Não fiz amigos em NY, mas em compensação fiz uma que vale por 1000 e ainda vou levar de volta pra casa.

Mas olha... que estresse que foi isso tudo. Não é mole não.

Posfácio
Escrevi esse texto ontem, no dia seguinte à mudança. Hoje já estou calma e sem dores, e obviamente amando o fato de estar no Loeb! Ainda não acabei de arrumar as coisas, mas o estresse passou. Mas que fique registrado que não é só porque isso aqui é "Primeiro Mundo" que todos os serviços são excelentes - pelo contrário, muitas vezes há muito pouca compreensão e humanidade, e muitos processos engessados, pessoas robóticas e regras inquebráveis... Essa do U-Haul então, foi de lascar. Não recomendamos! x__x

Ontem a RA do nosso andar veio se apresentar, e eu já disparei o alarme de incêndio sem querer fazendo pipoca... Hahaha!

Mas, LOEB HALL SEU LINDO, JÁ TE AMO!